domingo, 28 de junho de 2009

Samba I


Acho que falar de samba é gostoso demais. O rítmo, as letras, o ambiente, as pessoas são especiais. A batida característica da percussão, as rodas de samba, encontro de amigos, a cerveja, os passos da dança, tudo isso aponta pra um conjunto que faz com que o samba seja um rítmo popular mas que conseguiu atingir a todos que apreciam a boa música. Exemplos de sambistas não faltam: Paulinho da Viola, Carlos Cachaça, Zé Keti, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho e tantos, tantos, tantos outros que a falta de conhecimento e a memória não deixam continuar a lista.

Não me interessa muito falar da origem, que veio com os negros na época da escravidão, se manifestou na Bahia e em outros estados mas foi no Rio que teve sua maior projeção, enfim, isso (teoricamente) é estudado nas aulas de história do Brasil. O bom mesmo é falar sobre a música, os personagens, essa conversa toda que o Sarau proporciona.
Esse cantando "O mundo é um moinho" é o Cartola, um dos maiores nomes do Samba, dono de centenas de sambas e fundador da G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira. Falei assim mesmo, sem muita cerimônia porque ele já tem lugar cativo aqui no blog. Chico (que dispensa apresentações) cantando "Conversa de botequim" do grande Noel Rosa. Conversando com um pai de um amigo ele me contou que essa música chegou a ser premiada por sua harmonia, o Noel era gênio demais.

Claro que falei pouco pro tamanho do samba, mas é por isso que coloquei os números romanos nos títulos, sempre que der aquela saudadezinha posto mais contando outras coisas!

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